Londres – minha melhor surpresa

Este é um post com dedicatória. a Anamyself está indo pra Londres, e como a Tâmara e a Alcy fizeram posts pra me darem dicas antes da minha viagem… retribuo a gentileza com a Ana. Sei que já escrevi vários posts sobre Londres, mas ainda tem coisa pra dizer.

Do nosso roteiro, essa era a parte para a qual eu estava menos animada. Na hora eu não sabia o motivo, mas depois, refletindo, me entendi: Eu tinha medo de falar inglês com ingleses! Falar um idioma que não é o seu com qualquer outro estrangeiro que não seja o dono desse idioma é razoável, todo mundo tem o dever de aguentar os erros alheios. Mas falar com os donos da língua… ai ai ai, dá medo, medo mesmo.

Mas como eu já havia falado antes, a gentileza dos ingleses foi realmente digna de nota, e isso facilitou e muito pra mim, que fiquei relaxada, e tagarelei numa boa!

Logo na chegada um “vovozinho” (Mr. Scott) nos viu com cara de perdidos, olhando mapa, e já se ofereceu pra ajudar. Expliquei pra ele pra onde queríamos ir, e ele deu a grande dica de comprar o passe diário para ônibus e metrô (que lá se chama Underground ou The Tube), e chegou mesmo a ir conosco, saindo de seu caminho pra nos ajudar. Um Lord Inglês, um Gentleman, no sentido da palavra.

Bom, mas este é um post de dicas, então vamos de bolinhas:

• Ao chegar no aeroporto, vá DIRETO ao guichê de informações turísticas, e pegue todos os papéis informativos disponíveis. Geralmente tem coisas que não estão disponíveis em outros lugares: MAPA da cidade, do metrô, dicas de passeios e afins.

• Em seguida, no aeroporto mesmo, troque os euros por libras. No centro da cidade há muitas casas de câmbio (na Oxford Street tem milhões), mas você vai precisar pegar ônibus, metrô… e pra isso, precisa ter libras em mãos. Nós comparamos as cotações, e no aeroporto não foi diferente do centro da cidade. Cuidado com as moedas, que são bem diferentes e gastas (velhinhas mesmo), difíceis de identificar.

• Chegamos no aeroporto de Luton, (praticamente da Easyjet) e lá pegamos o ônibus da Green Line (15 libras) que nos deixou em Marble Arch, a duas estações de Picadilly Circus, que é onde vc vai ficar. De lá o Vovô Scott nos colocou no ônibus (com malas, foi melhor de ônibus que de metrô, que tem que subir/descer escadas) e do ponto de ônibus pro nosso albergue era pertinho.
• As linhas do metrô são coloridas e têm nomes, mas tem um grande problema: na mesma plataforma param trens pra ambas as direções. Então é preciso muito cuidado pra olhar na chegada do trem qual é a direção dele. Este foi o único erro que cometemos, porque estávamos tirando foto na estação, e não sabíamos que existiam as duas possibilidades. [Mas logo que entramos, percebemos o erro e saltamos na estação seguinte, e não houve maiores problemas.]

As fotos “culpadas” pelo nosso “erro”!

• O Tour no Big Bus é imperdível. Basicamente é um ônibus que passa em TODOS os principais pontos turísticos em duas rotas diferentes, e você pode descer onde quiser, e subir novamente,(em outro, pois eles passam num intervalo em torno de 20 minutos). Uma das rotas tem guia ao vivo, falando em inglês, e outra tem gravação em 8 idiomas, inclusive português (de Portugal, com uma tradução tosca, mas viável), com fones de ouvido.

• O tour custa 26 libras, mas vale todas elas, e talvez um pouco mais. O ticket é válido por 24h, e inclui um passeio de barco (nós fomos a Greenwich, mas poderia ser até à London Tower ou London Bridge.) O barco é semelhante ao Batobus de Paris, aliás, Londres e Paris têm em comum os rios (Tâmisa x Sena) que são atrações por si só, e levam naturalmente às outras. [Off Record: Eles não verificam exatamente o horário do ticket, então, pode-se passear um pouco mais que as 24h, e não julguei que infringimos lei nenhuma, considerando que pelo menos 10 delas estávamos dormindo!]

Eu cansadinha de Greenwich, dormi no barco, que parece mais um restaurante…

• Fora os passeios típicos, como o Big Ben, a Troca da Guarda (que nós perdemos porque o Primeiro-Ministro caiu bem no dia em que estávamos lá), e os museus (não fomos a nenhum, porque só tínhamos dois dias, e foi pouquíssimo!), não deixe de ver os parques reais. O Green Park e o St. James são linnnnnnnnndos, e estavam floridos…

• A Oxford Street é a rua das compras – pra quem quer. Tem muitas lojinhas de souvenirs, e pelo que percebi, os preços são meio que cartelizados. Só encontrei lojinhas assim nessa rua, diferente de Paris, que tem delas em todo lugar. Tem também muitas barracas de camelôs, como nossas bancas de revistas, só que vendendo frutas. Comprei umas miniaturas das coisas típicas de Londres: O ônibus vermelho, a cabine telefônica, o táxi e a caixa de correio, todos de metal, fofíssimos.

• Numa das travessas da Oxford Street está a Argyl Street. (Saltando na estação Ox. Circus do metrô, saída 8, vire à direita até encontrar a Argyl Street). Entre nela, e descubra dois quarteirões adentro a Carnaby Street. A coisinha mais linda! Um “calçadão” pra diversão. Com muitos bares, cafés, lojas, galerias de arte, teatros…

• E em hipótese alguma deixe de tomar um café no Costa. É uma rede de cafeterias (na Argyl Street tem uma ótima!) com preço muito bom e serviço melhor ainda. Tanto os sandwiches quentes como os croissants doces e salgados são divinos. E os cafés… ah, de enlouquecer. Eu pedi um Capuccino MÉDIO, veja só…

Usamos 13 sachês de açúcar, Marido e eu!

• Ah, muito importante: As tomadas da Inglaterra são diferentes, e você vai precisar de um adaptador como esse, que pode ser encontrado nas lojinhas para turistas ou em supermercados (compramos por 3,99 libras mas encontramos até de 7,99) :

• Não sei quanto tempo você pretende ficar lá, mas se der, vá ao Britsh Museum, nós não fomos, mas sei que vale. E o Museu Madame Tussoud, com figuras de famosos feitas em cera, em tamanho natural.

• E a London Eye, a maior roda gigante do mundo. Uma volta só, mas dura entre 30 e 45 minutos, e dá pra ter a melhor vista da cidade. É meio como o bondinho do Pão de Açúcar, cada cabine cabe umas 20 pessoas. Custa 18 libras. Nós preferimos gastar com comida hehehe.

Sei que ainda tenho o que falar de Londres, mas fica pra próxima. Ah, estando em Londres, não ir a Liverpool é pecado. Mortal.